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Indústria de Entretenimento: O Futuro Desse Setor!

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A Indústria de Entretenimento e Mídia é um setor que, geralmente, consegue se manter em ritmo de crescimento, apesar da instabilidade econômica ou outros quaisquer desafios. Isso porque, não apenas os brasileiros, mas a maioria das pessoas não abrem mão dos momentos de lazer e distração.

Entretanto, esse setor sofreu um forte impacto devido à pandemia em 2020. Segundo a Associação dos Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins (Apresenta), mais de 350 mil eventos deixaram de ser realizados em 2020. Incluindo shows, festas, congressos, rodeios, teatro, entre outros eventos. Esta restrição fez com que o mercado deixasse de faturar ao menos R$ 90 bilhões.

Portanto, nesse artigo, você vai descobrir como está a Indústria de Entretenimento e Mídia na retomada pós pandemia e quais são as perspectivas para o futuro!

Então, vamos lá? Boa leitura!

Como a Indústria de Entretenimento Foi Afetada Pela Pandemia?como-a-industria-de-entretenimento-foi-afetada-pela-pandemia

Durante a pandemia, a indústria de entretenimento brincou com o discurso de que “fomos os primeiros a fechar e seremos os últimos a abrir”. Isso porque, as medidas de isolamento e quarentena impossibilitaram o segmento de eventos de dar continuidade. Segundo a Apresenta, 98% dos eventos foram afetados e cerca de 1,3 milhão de pessoas perderam seus empregos.

A maioria dos setores precisaram se reinventar em meio à crise sanitária e econômica decorrente da pandemia da covid-19, mas para o segmento de eventos foi extremamente difícil se reinventar e sobreviver durante esse período.

Os dados mostram ainda que cerca de um terço das empresas fecharam suas portas. Nesse período, cerca de 97 em cada 100 empresas não estavam trabalhando.

Reinvenção do Setor Durante a Pandemia

As festas e encontros com amigos foram substituídos por chamadas de vídeos com comes e bebes. O cinema foi substituído por drive-in em alguns lugares ou por serviços de streaming. Os shows e apresentações foram substituídos pelas lives.

Segundo um estudo feito pela Global Entertainment & Media Outlook 2020-2024, da PwC, toda a indústria do entretenimento se transformou em, praticamente: online, remota e transmitida sob demanda. 

Segundo a CNN Brasil, o prejuízo total estimado desde o início da pandemia até o fim de 2022 é de R$ 270 bilhões. Então, para sair desse saldo negativo, os eventos brasileiros deveriam movimentar R$ 355 bilhões até o final de 2023.

Novos Comportamentos do Consumidor

Além disso, a pandemia acelerou as mudanças no comportamento das pessoas, e também acelerou processos que já iam acontecer, de forma gradual, nos próximos anos. Segundo o levantamento da PwC, em 2015 a receita de bilheteria dos cinemas era 3x maior que assinaturas de vídeos sob demanda (das plataformas de streaming). Em 2020, a receita dos vídeos de plataformas streaming ultrapassou a receita do cinema. 

Até mesmo as premiações feitas em 2020, revelam as tendências e transformações durante a pandemia. A Netflix foi o serviço de streaming mais premiado no Oscar em 2020, com 7 vitórias no total, e várias produções originais da plataforma foram indicadas à estatueta.

Apesar da dificuldade em se reinventar, a indústria de entretenimento conseguiu driblar as restrições da pandemia, de certa forma. Entretanto, se não fosse a união da internet, a adaptação das pessoas e os novos hábitos de consumo do consumidor, nada disso seria possível!

E algumas tendências permanecem até hoje, não é mesmo? Como é o exemplo do home office, uso de plataformas streaming, reuniões feitas remotamente, fazer exercícios em casa, dentre outros. Pode-se afirmar que eram atividades feitas antes da pandemia, mas que ganharam mais força por causa do impulso e aceleração que a pandemia trouxe nessas tendências.

retomada-do-setor-pos-pandemiaRetomada na Indústria de Entretenimento Pós Pandemia 

De acordo com os dados da Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2022-2026, organizada e divulgada pela PwC Brasil, a projeção da receita mundial da indústria de entretenimento em 2022 seja de US $ 2,5 trilhões – um aumento de 7,3% (em comparação com a previsão de 2,9% para o PIB global).

Segundo ainda a pesquisa, apesar do número oficial ainda não ter sido revelado, a indústria de entretenimento e mídia brasileira deve ter fechado o ano de 2022 com uma estimativa de faturamento de US $ 33 bilhões, aproximadamente. Afinal, no Brasil, os setores do segmento (eventos, cinema, games, etc) estão colhendo bons resultados e devem crescer 5,7% até o ano de 2026, um índice maior que a projeção de crescimento mundial da indústria, que é de 4,6%.

Após a queda em 2020, a Indústria de Entretenimento e Mídia está pronta para um forte crescimento nos próximos anos e o estudo confirma que após o período pandêmico, as pessoas estão voltando à antigos hábitos.

“O arrefecimento da pandemia possibilitou o consumo de uma demanda represada por shows ao vivo, por exemplo. Depois das dificuldades do isolamento, as pessoas estavam carentes de ver os artistas favoritos, o que movimentou a economia. Esse é um setor que puxou as projeções de crescimento”, afirmou o sócio da PwC Brasil, Ricardo Queiroz.

Impacto do Setor

O Brasil é um dos países do mundo que mais consome produtos derivados do entretenimento. Segundo o Sebrae, a qualidade do emprego gerado por este mercado é muito importante para a diversificação da economia.

Apenas no segmento de eventos, entre janeiro e outubro de 2022, foram criados 254.450 novos empregos, acumulando cerca de 3.579.065 oportunidades como um todo no Brasil. Com isso, no hub, existem 72.634 empregos a mais do que o ano de 2019, um crescimento de 2%. Destaque para bares e restaurantes, com 11.937 vagas abertas.

Desafios do Setordesafios-do-setor

As projeções para o ano de 2023 e próximos anos são ótimas, entretanto, ainda existem alguns desafios que empresas do setor irão sofrer.

Renda e Acesso

Um dos desafios do setor é em relação à renda e acesso à tecnologia. Segundo a PwC, 73% das casas no mundo tinham acesso à internet via banda larga fixa em 2021 e 61% da população à internet móvel. Isso nos mostra que grande parte das pessoas não possuem acesso regular à internet de alta velocidade. 

Por outro lado, no Brasil, 67% dos brasileiros têm acesso à internet móvel, enquanto que 63% das casas possuem banda larga. Dessa forma, a internet pelo celular tem maior penetração do que a fixa no Brasil.

Intensa Concorrência

Independentemente do segmento ou nicho, existem milhares de concorrentes na indústria de entretenimento, então a intensa concorrência é um desafio para as pequenas, médias e grandes empresas.

Dessa forma, como indica a PwC, a estratégia não pode ser estática, já que o cenário está mudando o tempo todo, e os dados apontam que a combinação de receitas e gastos está mudando rapidamente.

O ritmo de inovação e mudança nesse setor é extremamente alto, então é de suma importância ficar ligado em todas as tendências, acompanhar o mercado, inovar e desenvolver estratégias que vão além do que é preciso.

Recuperação Econômica e Mão-de-Obra

A recuperação econômica das empresas e a mão-de-obra são outros desafios que aponta o presidente da Abrape, Doreni Caramori.

“É sempre importante lembrar que fomos o setor mais prejudicado: os primeiros a parar e os últimos a retornar. Por mais que a percepção seja de que tudo voltou ao normal, com eventos lotados e fazendo sucesso, as empresas do segmento ainda vão levar um tempo para recuperar o tempo perdido. Aí é que entra o suporte do PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). Há, também, os efeitos colaterais que persistem, como a defasagem de mão-de-obra qualificada. Durante a crise, muitos profissionais tiveram que recorrer a outras atividades para sobreviver, pois ficamos totalmente paralisados, ao contrário de outros segmentos que tiveram o benefício da flexibilização”, explica Doreni.

“Portanto, para 2023, nossas metas estão concentradas em consolidar as conquistas do Perse e, gradativamente, retomar os mesmos resultados que o setor apresentava antes da pandemia. Mas, como disse, há desafios ainda a serem superados como a recuperação econômica das empresas e a mão-de-obra”, continua.

metaversoAlgumas Tendências Para 2023

  • Aumento da digitização da indústria de entretenimento e mídia.
  • Crescente domínio da publicidade.
  • Sustentabilidade como demanda dos consumidores e obrigação para as empresas.
  • Metaverso.
  • Mídias Sociais com conteúdos cada vez mais elaborados e sintonizados com objetivos.
  • Gestão eficiente e integrada, com controle e resultado para organizadores e atendimento de excelência para os participantes.
  • Experiências encantadoras, com máximos resultados e com experiências de valor agregado.
  • Acelerar mudanças e inovar.
  • Os consumidores, em sua maioria, são mais jovens, digitais e ligados em games e streamings. (Por isso, preparamos um parágrafo para falar apenas do segmento Geek, já que esse é um público predominante para a indústria de entretenimento e mídia e além disso é um segmento que impacta muito no setor).

Mercado Geek

O Mercado Geek é um segmento no mercado de entretenimento, que une diversos produtos e formatos. Geek é um termo usado para definir pessoas que são muito ligadas à tecnologia, jogos, computadores, internet, histórias em quadrinhos, animes, filmes, livros, entre outros.

Esse mercado exerce muita influência na indústria de entretenimento, já que, sozinho, ultrapassou mundialmente US $ 123,3 bilhões em 2020, apesar da pandemia, segundo dados da Game Brasil.

A expectativa é que esse mercado atinja US $ 339,9 bilhões até 2027. Segundo a Geek Power, pesquisa personalizada para entender os gostos do público geek e nerd brasileiro feita no final de 2021, 81% dos entrevistados usam as redes sociais todos os dias e o Instagram é a rede mais citada (74%).

Além disso, 51% das pessoas que foram entrevistadas assinam três streamings ou mais ao mesmo tempo. Ainda, 46% das pessoas afirmam pedir delivery pelo menos uma vez na semana.

De acordo, ainda, com a pesquisa, foi revelado os gostos desse público relacionados à entretenimento:

  • A maioria (84%) consome conteúdo da cultura pop todos os dias, dos quais  95% lêem 2 livros ou HQs por mês e 47% acompanham anime.
  • Naruto e One Piece lideram as visualizações.
  • O estilo musical favorito dos geeks e nerds é o rock.
  • O Spotify é o aplicativo preferido de músicas.

Um relatório feito pela Mordor revelou que os avanços tecnológicos na indústria de jogos vêm impulsionando o crescimento do Mercado Geek.

perspectivas-para-2023Perspectivas Para 2023

Segundo o 2023 Global Meeting and Events Forecast, a melhor palavra para descrever as expectativas para 2023 é: otimismo. Os empresários do setor estão esperançosos e esperam que aos poucos irão retomar os mesmos resultados do setor pré-pandemia.

Eventos

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 0,4% no 3º trimestre de 2022, em relação ao trimestre anterior, influenciado pelos resultados dos setores de serviços (1,1%), que foi responsável por quase 70% da economia.

Doreni, presidente da Abrape, afirma: “É um resultado superior ao da indústria, por exemplo, que teve crescimento de 0,8%. São promotores de eventos que estão investindo em atividades por todo o país, envolvendo operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem, entre outras áreas, e impulsionando o PIB do país para cima, por ter um desempenho acima da média. Importante destacar o caráter social dessa evolução, pois gera empregos rapidamente e beneficia cidades e regiões distantes das grandes capitais que têm toda sua economia relacionada com eventos”.

Cinema

A pesquisa da PwC mostrou que o cinema nacional está se recuperando. Em relação ao cinema mundial, a receita em 2019 era de US $ 45 bilhões, e provavelmente a receita em 2023 irá alcançar o mesmo resultado. Embora o cinema nacional venha apresentando melhoras, a recuperação total desse segmento deve ocorrer apenas em 2026, quando ele atingir a receita de US $ 681 milhões.

Video Games

O crescimento desse segmento foi acelerado em 2020, com a pandemia. Ele teve uma alta de 21,2% na receita mundial, mas no Brasil, a alta foi registrada um ano depois (2021), com um aumento de 27,4%. Até 2026, espera-se que um CAGR de 15,2% no Brasil, quase o dobro do CAGR de 8,4% mundial.

TV Nacional

A televisão foi muito afetada pela concorrência com os serviços de streaming, entretanto no Brasil esse setor permanece estável. Já no mundo, os resultados vão cair para um CAGR negativo de 0,8%. A receita provavelmente irá se manter em torno de US $ 3,1 bilhões
no Brasil e passar de US $ 231 bilhões em 2021 para US $ 222,1 bilhões em 2026 no mundo.

Vale a Pena Investir na Indústria de Entretenimento e Mídia?vale-a-pena-investir-na-industria-de-entretenimento

A Indústria de Entretenimento e Mídia é muito extensa, são mais de 15 segmentos, incluindo:

  • Jogos e eSports;
  • Livros;
  • Cinema;
  • Jornais e revistas;
  • Música, rádio e podcasts;
  • Metaverso;
  • Acesso à internet;
  • Consumo de dados;
  • TV tradicional e home vídeo;
  • Eventos (festas, feiras de negócios, shows…);
  • Entre outros segmentos.

São diversos os segmentos e nichos dentro da indústria de entretenimento, o que torna esse setor muito relevante e extremamente promissor, até mesmo com os desafios. Os desafios devem ser considerados, mas os ganhos, ao empreender com esse setor, também, são muitos.

As expectativas para 2023 e os próximos anos são animadoras e os empresários estão com boas expectativas.

Entretanto, a indústria de entretenimento é um setor que sofre muitos impactos e o empreendedor/investidor deve se preparar para as diversas mudanças.

De acordo com Fernando Alterio, CEO da Time For Fun (T4F), o investidor que se interessar por esse setor deve se preparar para enfrentar momentos de valorização e desvalorização, que variam rapidamente, e também, uma valorização mais rápida. Isso revela a imprevisibilidade que o setor comumente já sofreu.

Portanto, é possível afirmar que apesar dos desafios, o setor é um grande potencial econômico. E mesmo que aconteça uma situação complicada, como a pandemia, o impacto seria menor. Porque o mercado já está mais preparado para lidar de forma mais rápida e assertiva.

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